terça-feira, 2 de julho de 2013

Estações.



Passou-se tanto. Passou-se primaveras.. Estações tão diversas. Tão bonitas. Coloridas. Tão diferentes entre si. Todas eu pude desfrutar. Não com a mesma intensidade. Não com o mesmo valor. Mas com toda a certeza de que tudo passou-se e mesmo que parecesse a coisa mais óbvia que se pudesse deduzir, eu pude perceber a fundo que todas eram tão passageiras. Breves. Eu escolhia em qual eu podia entregar-me e sentir o doce aroma que era viver por inteiro. Ou escolher partir-me e sentir o doce amargo que era o tom da despedida. Pena que, nem tudo são flores. Ou felizmente, nem tudo são espinhos. Difícil era saber qual dos prevalecia. Já que em algumas estações, tudo se misturava tão completamente que era difícil estabelecer  a linha tênue que significava o que eu realmente queria e o que podia perdurar.. Porém, mesmo que a passagem delas, significassem de alguma forma, uma partida, sempre pude pensar que haveria novas outras. Um novo ciclo surgiria. Ele nunca pararia de girar, mesmo que nós parássemos. Mas porque uma sempre insistia em voltar pra te fazer perceber que ela sempre seria a mais preferidas das estações? Talvez sim.. ou não. Apenas sei que todas que passaram por mim e que eu pude senti-las da forma mais profunda possível, fizeram-me ver que embora se misturassem em alguns tempos, elas sempre seriam as mais únicas e verdadeiras que já estiveram por aqui. Em mim. Estações que mais se parecem com pessoas. Talvez possuam semelhanças. 

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