Desapego. Uma sensação estranha quando se diz adeus. A saudade ainda prevalece estampada em alguma parte de mim. Está intacta. Somente disfarçada. Memórias costumam viajar na minha mente, revelando cada cena, como uma sequência de fotos. E aí que eu costumo parar. Pensando sobre cada momento, que se perdeu. Sem perceber, acabo viajando em lembranças que foram idealizadas demais, na maioria dos casos, por mim. Me pergunto o que houve. Hoje me vejo cada vez mais fria, dura e até calada demais. Isso vai permanecer. É, isso vai continuar. Até que enfim, eu me sinta livre para me abrir de novo, para sorrir verdadeiramente outra vez. Para eu voltar a ser - eu. Enquanto isso estarei sempre distante. Solidão. Solidão sem fim.
Um comentário:
Cada dia que passa adoro mais seus textos, amiga! Parabéns!! ;*
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