sábado, 15 de outubro de 2011

Como não?


Eu nunca pensei o quão enganada eu estava. Sempre me mantive á margem de tudo que se dizia a você. Sempre o observava, cuidadosamente. Cada detalhe, sua face, seus olhos, sua boca. Parecia-me que você era alguém do qual eu nunca pensei que iria me apaixonar. Na verdade, a última pessoa para isso. No entanto, depois, me pareceu tão fácil. Quer dizer, como não se apaixonar? Você me pareceu tão arrogante, tão cheio de si. No entanto, por trás de todo seu jeito esnobe e indiferente, encontrava-se alguém extremamente gentil. Você não era como os outros. Acho que pelo mesmo motivo de eu não ser igual as outras. As outras, se diziam apaixonadas, por motivos banais e insanamente superficiais. Eu sabia dos meus sentimentos por você. Eu sabia o que eles significavam. Assim como eu sabia dos seus por mim. Mas que por orgulho, não os mostrava verdadeiramente pra mim. Eu te olhava, mais com uma imensa vontade de te abraçar e permanecer para sempre no aconchego. Eu queria estar em teus braços, queria sentir o calor do teu corpo. Eu queria te olhar nos olhos e saber que você entende tudo o que eu quero te dizer. Eu realmente te amo, te amo, te amo. Ardentemente. Inconsequentemente. Intensamente. É, eu te amo. 

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