quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Mão.




Pega na minha mão. Na simplicidade desse gesto tão cotidianamente clichê é que, de repente, o meu olhar muda. Se transforma. Se revigora. Não tão raro, me pego observando e apreciando a cena que se repete comigo algumas vezes com uma pessoa com quem divido a minha vida. Ele a pega com tanta firmeza, e ao mesmo tempo, com tanta ternura. E eu aperto de volta. Continuo caminhando. Com um sorriso torto. Não solto mais.  

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