A verdade é que ninguém sabe consolar, nem mesmo os que ''deveriam'' saber. A verdade é que ficamos paralisados em meio a dor do outro, temerosos, calados, sem reação. Permanecemos no silêncio: os dois, o que fala e o se cala. Não conseguimos penetrar na imensidão daquilo que o outro sente; ficamos num abismo onde tudo o que resta é nos comover e nada fazer. Frequentemente, ouvimos e logo fazemos ligações com os nossos sentimentos, quando na verdade, deveria ser o contrário: deveríamos ouvir e nos conectar com o sentimento daquele outro, tentando penetrar no outro. Mas o que sempre acontece é: que nunca estamos totalmente alheios de nós mesmos.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
A verdade é que ninguém sabe consolar.
A verdade é que ninguém sabe consolar, nem mesmo os que ''deveriam'' saber. A verdade é que ficamos paralisados em meio a dor do outro, temerosos, calados, sem reação. Permanecemos no silêncio: os dois, o que fala e o se cala. Não conseguimos penetrar na imensidão daquilo que o outro sente; ficamos num abismo onde tudo o que resta é nos comover e nada fazer. Frequentemente, ouvimos e logo fazemos ligações com os nossos sentimentos, quando na verdade, deveria ser o contrário: deveríamos ouvir e nos conectar com o sentimento daquele outro, tentando penetrar no outro. Mas o que sempre acontece é: que nunca estamos totalmente alheios de nós mesmos.
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