quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Não precisa de título.



A saudade vivia sem sentir-se noutro que não a si. Sufocava-se por literalmente, dar-se e não suprir-se. A saudade cansou de sentir saudade. E de tanto sentir a si mesma, demasiado e sozinha, caiu aos prantos e pensou em matar-se. Matar a saudade, seria como mata-se. Mas como matar o que a está matando, sem que pra isso, precise morrer?




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