domingo, 15 de setembro de 2013

Só mais uma dor.






Vejo humanos, não humanidade. Traço os mesmos caminhos, vendo sempre os mesmo rostos. Cansados, sofridos, doídos. Penso em que canto sua expressão se escondeu. Em que quarto, as lágrimas cessaram. Em que velho caminho, a sua imagem se perdeu. Percebo o quão dureza há em cada coração dilacerado. Uma alma abatida. Aquelas pequenas criaturas que cansadas de se entregarem por inteiro a quem não lhes desse um valor imensurável, tiveram consigo uma mágoa que durasse uma vida. A vida que lhes acontece agora. E no momento, encontram-se mergulhadas em dor e tristeza, mascaradas com uma frieza tão forte, que nem mesmo lhes cabe no peito. Que dor tão infame invadiu seus corpos e sugaram suas energias? Em seus âmagos, a dor da saudade espeta cada canto de suas almas e lhes trazem uma angústia sem fim. Talvez um amor ou só mais uma dor.

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